No Magazine Luiza, dos R$ 14 bilhões em vendas, R$ 10 bilhões provieram do canal online.
Apesar da possível melhora operacional, analistas mantêm o radar ligado para um aumento dos gastos com frete, por conta dos preços dos combustíveis, e para uma alta dos custos financeiros, em meio a uma taxa de juros mais elevada – a Americanas fechou março com um endividamento bruto de R$ 13,1 bilhões, o Magazine Luiza, de R$ 5,2 bilhões, e a Via, de R$ 4,6 bilhões.“Projetamos margens de Ebitda ajustadas subindo 390 pontos-base no ano, para 14,3%, continuando o impulso de margem do primeiro trimestre, com a Americanas alcançando resultados do seu pico de investimentos registrado a partir de 2020/2021”, explica o Morgan.O Itaú vê a Americanas trazendo um Ebitda de R$ 826 milhões no segundo trimestre, pouco menos do que os R$ 829 milhões da Eleven.“Esperamos um trimestre fraco para o Magazine Luiza, ainda com desafios de demanda para o segmento eletro/eletrônico.“Esperamos que a receita líquida diminua 3% na base anual, para R$ 8,8 bilhões, mas projetamos a margem bruta avançando 270 pontos-base no ano e 50 no trimestre, para 28,3%, com melhor mix de produtos e com repasse de inflação e juros”, dizem os especialistas do banco.“Esperamos um ganho de margem Ebitda de 0,5 ponto percentual no trimestre, para 5,5%, mas esperamos um prejuízo líquido de R$ 87, afetado por um resultado financeiro pior”.
A Eleven espera que o Magazine Luiza traga um Ebitda de R$ 455 milhões, pouco menos que os R$ 498 milhões esperados pelo Morgan Stanley e dos R$ 483 milhões projetados pelo Itaú BBA.O Morgan Stanley espera uma margem Ebitda de 7,6%, caindo 260 pontos-base no ano, mas avançando 140 pontos no trimestre, com repasse de preços e também chamando atenção para as iniciativas de redução de despesas.As projeções da Eleven e do Morgan Stanley para o Ebitda da Via são de, respectivamente, são de R$ 391 milhões e R$ 619 milhões, respectivamente.