Os paÃses que compõem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) elegeram neste sábado, 12, o americano Mauricio Claver-Carone para presidir a instituição, quebrando uma tradição de 60 anos de ter um nome da América Latina na chefia do banco.
Desde a criação do BID, em 1959, a presidência do principal banco de desenvolvimento para a América Latina ficou com um dos paÃses da região.
Por já serem os maiores acionistas, os EUA costumam ficar de fora do rodÃzio de presidentes do banco, mas o presidente Donald Trump quebrou a tradição, em um gesto que incomodou parte dos paÃses.
Na sexta-feira, depois que o México desistiu da tentativa de adiar a eleição, os argentinos retiraram a candidatura à presidência do banco e Claver-Carone passou a ser o único candidato para a eleição, que aconteceu neste sábado.
A proximidade do presidente Jair Bolsonaro com Trump e a rejeição dos americanos a uma indicação do governo do argentino Alberto Fernández pareciam abrir o caminho para a eleição de um brasileiro ao cargo.
O PaÃs também ficou de fora das mobilizações para conter a eleição de Carone, o que atrapalhou os planos dos demais paÃses.
A ideia era postergar a escolha do presidente para 2021, depois da eleição americana