Depois de mais de duas semanas de batalhas judiciais infrutÃferas em diferentes Estados, na tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial que deu vitória ao democrata Joe Biden, o presidente americano Donald Trump começa a colocar em prática uma nova estratégia.
A expectativa era que Trump mudaria de comportamento após a confirmação de Biden como novo presidente no Colégio Eleitoral, no dia 14 de dezembro.
Mas Trump ensaia uma tentativa de manejar a máquina burocrática da eleição indireta a seu favor e alterar o resultado projetado, de 306 delegados para Biden, contra 232 amealhados por Trump.
Primeiro, Trump tem tentado medidas para atrasar ou dificultar a certificação dos resultados das urnas por cada uma dos Estados americanos.
A certificação é a mera formalização dos votos totais e a indicação de quais delegados irão representar o estado no Colégio Eleitoral.
Sem certificações, Trump entraria em campo com o segundo passo da estratégia: alterar o número de delegados pra cada lado.
Sua campanha tem sugerido aos representantes legislativos estaduais em que republicanos têm maioria que, à luz das alegadas fraudes por Trump, ignorem o resultado das urnas e apontem delegados pró-Trump mesmo naqueles Estados em que Biden venceu.
Trump ensaia uma tentativa de manejar a máquina burocrática da eleição indireta a seu favor e alterar o resultado projetado, de 306 delegados para Biden, contra 232 amealhados por Trump.
Isso porque a Constituição Americana, em seu segundo artigo, estabelece que cada Estado deve nomear seus representante para o Colégio Eleitoral "da maneira que seu Legislativo determinar.".
Para ter sucesso na empreitada, Trump precisaria fazer o plano funcionar em ao menos três Estados.
Para ter sucesso na empreitada, Trump precisaria fazer o plano funcionar em ao menos três Estados, para obter o número de delegados necessários no Colégio Eleitoral e se tornar o vencedor.
Entre os que votaram em Trump, esse percentual salta para 88%