Covid: peritos da OMS contestam estratégia de 3ª dose de vacina para todos

Segundo os especialistas, a aplicação do reforço em toda a população não é necessária, pois as primeiras doses já seriam suficientemente eficazes contra as formas graves do coronavírus, inclusive em casos de contaminação pela variante Delta. .

Segundo os especialistas, a aplicação do reforço em toda a população não é necessária, pois as primeiras doses já seriam suficientemente eficazes contra as formas graves do coronavírus, inclusive em casos de contaminação pela variante Delta.

"Os dados atuais não mostram a necessidade de doses de reforço da vacina na população, na qual a eficácia contra as formas graves [do vírus] permanece elevada", completou o grupo, composto por especialistas da OMS, da FDA e de outros organismos de pesquisa internacionais.

Os peritos consideram que mesmo se com o tempo uma queda de anticorpos é registrada nas pessoas vacinadas com duas doses, isso não significa que os imunizantes são menos eficazes contra as formas mais graves da covid-19.

O debate sobre a terceira dose da vacina contra a covid-19 é intenso no mundo, diante da desigualdade flagrante entre países ricos, onde grande parte da população já está imunizada, e os pobres, onde as campanhas de vacinação ainda estão no início.

A OMS já contestou várias vezes o princípio da dose de reforço para toda a população.

Porém alguns países, como França e Israel, já começaram a administrar as doses de reforço para os segmentos da população considerados mais vulneráveis: idosos (seis meses após a segunda dose) e pessoas com o sistema imunológico frágil.

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